domingo, 8 de fevereiro de 2009

Decisão emocional x Decisão racional

*Daniel Furtado

Quero estrear esse blog falando sobre decisões, afinal, nossa vida é permeada por decisões, tomadas a partir de desejos e necessidades. Após cada decisão seguem-se planos, estratégias de como agir para obtermos o que queremos. Algumas pessoas "querem", outras "não sabem o que querem" e independente disto acabam tomando decisões, e então, alguns "probleminhas" podem aparecer, como, sentimentos de insegurança e de vazio. E por que isso acontece?

Penso que devemos nos planejar para que possamos saber para onde estamos e para onde queremos ir para alcançarmos nosso objetivos. Simples? Mas nem tanto, o problema são as infinitas variáveis que devem ser equilibradas numa mesma equação para que se tenha um decisão o mais acertada possível. há aquelas informações que são fáceis de serem percebidas e entendidas e outras um pouco mais complexas.

Porém, todas as variáveis devem ser analisadas e avaliadas, e perceberemos os pesos diferentes em cada uma delas. Por estes motivos não se pode esquecer que todas as decisões são pessoais e estão relacionadas a posturas individuais, crenças, expectativas e desejos que variarão de pessoa para pessoa. Estas são avaliações pessoais, ancoradas na cultura e princípios pessoais, são decisões subjetivas e emocionais.

Por outro lado existe aquelas variáveis que estão relacionadas a dados e estatísticas, valores que podem ser mensurados. Essa são informações que alimentam nossas decisões de forma direta e objetiva, ou seja, decisões racionais, que quanto mais pautadas na razão melhor.

Vejamos uma situação: digamos que haja uma possibilidade de negócio fora de sua cidade de residência.

Se o negócio for bom, tende-se a pensar que mesmo com possíveis inconvenientes, distância, dias longe da família etc, estará valendo a pena, porém o que acontecerá a médio e longo prazo com questões relacionadas as questões pessoais?

Agora, supondo que os negócios não estão indo tão bem, logo surgirá a dúvida e insegurança, em relação a decisão tomada, que pode ter sido baseada somente em dados, que apontavam a viabilidade do negócio, ou seja questões racionais.

Desta forma, se antes não forem decididas questões emocionais, se está disposto a ficar longe dos filhos e esposa, enfrentar horas de viagem, pressão de todos os lados, será difícil manter a harmonia entre a vida pessoal e profissional e, neste caso, não haverá ganhos materias que possam compensar o desgaste emocional.

Decisões devem ser tomadas o tempo todo, o segredo é conseguir equilibrar a emoção e a razão, questões, às vezes, objetivas e racionais outras tantas com necessidade de boa dose de intuição e feeling, pois no final o que fica é um plano que contemple a vida como um todo.

Então, tomemos decisões equilibradas para obtermos sucesso em nossas vidas.


*Daniel Furtado é um otimista por natureza e busca tomar decisões equilibradas todos os dias.
danielfurtado@ldfconsultoria.com.br
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